Os
materiais que levam a energia aos diferentes
pontos de sua casa devem ser de boa qualidade.
Procure na embalagem o símbolo do Inmetro
(Instituto Nacional de Metrologia), procedimento
aconselhável para todos os componentes de sua
instalação. Desde os cabos até os
interruptores, esse símbolo significa que as peças
foram feitas obedecendo às normas da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas) para
Instalações Elétricas de Baixa Tensão,
identificadas pela sigla NB-3 (NBR-5410), antiga
NB-3. Agora, conheça a cesta básica da sua
instalação.
Fios
e cabos
Só há
uma diferença entre eles: a flexibilidade. Os
fios – constituídos de um único e espesso
filamento – são rígidos. Já os cabos são
formados por vários filamentos finos, o que lhes
dá maleabilidade e facilita sua colocação nos
trechos onde há curvas.
O material de que são feitos – o condutor de
eletricidade – é o mesmo, o cobre (que, aliás,
pode variar muito de qualidade). Faça sua
pesquisa de preços, mas não leve um produto só
porque é mais barato. Isso pode significar matéria-prima
inferior – quanto mais puro o cobre, melhor será
a condução da energia. Muita atenção também
quanto ao revestimento, que deve ser antichama.
Exposto ao fogo, o PVC, que cobre todos os fios e
cabos, não propaga a chama, mas, em geral, libera
gases tóxicos. Uma nova geração de cabos aboliu
o chumbo tóxico da capa que isola os condutores.
Na hora da compra, pergunte sobre a qualidade do
produto e verifique as suas especificações.
Disjuntores
desarmados, choques, curto-circuitos, variação
na intensidade da luz...
Esses são apenas
alguns – ou os mais corriqueiros – problemas
que nos afligem no dia-a-dia. A boa notícia é
que tudo isso pode ser evitado – ou reformado,
se sua casa já não é tão nova assim. Acompanhe
neste Elétrica sem segredos, edição especial da
revista Arquitetura & Construção, tudo o que
envolve uma instalação elétrica bem feita. Um
projetista faz parte, naturalmente.