Neste
momento, você já listou eletrodomésticos e
pontos de luz com as devidas potências. Contas
feitas, definem-se os circuitos (as linhas de
transmissão de energia interna, que saem da caixa
de distribuição e levam a eletricidade até os
aparelhos). Para cada um, instala-se um disjuntor.
A questão é: quantos?
Fixar essa quantidade é relativamente simples:
ramais que alimentam aparelhos de grande potência
(a partir de 1 200 W), como chuveiros, fornos de
microondas, máquinas de lavar roupa e secadoras,
por exemplo, pedem circuitos exclusivos.
A mesma indicação serve para os aparelhos eletrônicos,
como os computadores, mesmo que não tenham potências
tão elevadas. Além disso, tomadas e pontos de
luz não devem ser abastecidos por um mesmo
circuito.
Estabelecendo
limites
Como
determinar o limite de cada circuito? E quantas
tomadas podem ser ligadas a cada um sem que haja o
risco de sobrecarga? Os projetistas recomendam
tomadas comuns, de 100 watts de potência, em média,
para ambientes de estar, como salas e quartos. Um
circuito feito com um cabo de 2,5 mm2 (a bitola
mais comum em residências) a uma tensão de 110
volts pode conduzir algo em torno de 1 200 a 1 500
watts. Assim, será possível ligar cerca de dez
tomadas de 100 watts cada, já prevendo uma margem
de segurança. Se a tensão for de 220 V, a potência
do circuito aumenta para algo em torno de 2 200
watts.
Ao estabelecer o número de circuitos e a potência
de cada um, lembre-se de que não se deve exceder
o limite de cada ramal, sob pena de
superaquecimento dos cabos, variações
na tensão e desarme constante dos disjuntores.